quarta-feira, 30 de abril de 2008

AMAR

Desculpem-me os casos passados,
Mas amar é fundamental
Não há meio termo possível.
É preciso que si sinta calor, frio, arrepios
Se perder em conversas
Sem nexo, sem sentido ou noção
Amando, as cores saltam aos olhos,
E as pessoas ao redor parecem dançar,
Tudo parece se complementar,
O que não tinha passa a fazer sentido, sentindo
Dar e receber carinho de longe é amar
Como pude me enganar?
O saber amar só é sabido após se amar
Antes disso, qualquer coisa engana-te
Tudo são apenas placebos que não surtem efeito
Não há como entender, tem algo além da carne
Do mundo, de mim e de você

P.S.: quem me conhece sabe que sou péssima poetisa, isso justifica a pobreza do poema.

terça-feira, 29 de abril de 2008

ENTRE MIM E O DEVER

Desejar e poder ter um tempo (um, não é todo o tempo) apenas para você fazer o que aspirar pode parecer uma tarefa fácil. Mas o que acontece quando sempre se tem que escolher entre você e a sua obrigação? Escolher o Eu, poderia ser egoísmo, por outro lado, escolher o dever, poderia ser abdicar de você.

Tenho vivenciado esse dilema todos os dias. Quando não há mais tanta disponibilidade de tempo ocioso e se tem que escolher o que essencial para você (apenas para você, e para mais ninguém). Sempre me disseram que não se pode ter tudo, mas quando esse tudo sou EU. Não poder ter a você é um preço muito caro a pagar por qualquer coisa.

Tenho respirado ofegantemente todos os dias, algumas vezes faltam-me ar. Esses momentos parecem anteceder o fim, mas respiro profundamente e alcanço o ar que garante a minha sobrevivência.

Vejo um ser estranho a mim, a negar-se diante de todos, para garantir o que nem ela sabe o quê, pois falta-lhe coragem para escolher. Simplesmente, decidir o que é ou não importante para você. Conciliar, não é uma tarefa fácil, pois gera desagrado de todos os lados. Visto que, nem o Eu e nem o dever deseja (ou merece) os restos que posso oferecer.