quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Consumo: Melissa Malika














Sabe aquele desejo de consumo incontrolável (completamente infantil), no qual se esperneia e grita: Eu quero! Eu quero!!! Eu quero!!!!!! Fui acometida por esse mal. E desejo do fundo do me âmago (drama) essa linda melissa Malika flocada vermelha. Se alguém puder me dar uma de presente ficarei muito feliz. Ela custa apenas R$ 139,90 (mas a pobre aqui, não tem condições de comprar). Caso não queiram me presentear com essa, quero também uma com salto plataforma.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Blá blá blá


Cópia, cópia, cópia. Pois bem, foi isso que meu blog se transformou. Um tumultuado de cópias. A desmotivação, e consequentemente a preguiça, me pegam. Me pegaram, não, me fizeram bater continência diante de dias entupidos com tantas coisas para fazer. Há muito estou desejosa por escrever sobre a morte de minha avó, as loucuras familiares, as indignações, as louquíssimas brigas amorosas, sobre muitos filmes que tenho degustado, as aventuras gastronômicas experimentadas com Jam, a minha ira devido os cientistas não serem inteligentes o suficiente para criar o teletransporte, dentre outros... Isso. Exatamente isso, escrever sobre o meu cotidiano...
Pretendo a partir desse post voltar a escrever. O primeiro semestre desse ano, foi de muitos lutos, e isso, fez com que o segundo, fosse de renascimento. Se meu primeiro semestre fosse um título de filme seria “o réquiem de algo”, assim mesmo (vixe, exercitei demais meu lado dramático).
Wou!!!!!!!!!! Eu estava falando de quer mesmo?! CÓPIAS!!! Ah, deixa as cópias para lá “com dimdim sem dimdim eu quero é curtir”.

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Engraçado o ser humano, se não tem nada para fazer enlouquece, se escolhe ter muita coisa para fazer está enlouquecendo... Esse gostinho, gostoso, de gostar da loucura as vezes me enlouquece (lembrando do caderno de poesias, feito na 4ª série).

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Filme: Las mantenidas sin suenos

Assistir e me apaixonei por esse filme. Segue uma pequena descrição do filme feito por http://amacula2.blogspot.com/2005/11/las-mantenidas-sin-suenos.html.

"Las mantenidas sin suenos" é um filme argentino, sarcástico, sem patacadas ou firsuras, que parace dialogar com público. A "mantenida" do título, que em português se traduz por "manteúda", é essa mulher de meia-idade, bonita, educada e que vive drogada, na miséria. Ela está grávida, sem saber de quem, depois de vários abortos, e tem já uma filha, chamada Eugênia, que vai completar 9 anos, também inteligentíssima - uma espécie de "Mafalda" dos quadrinhos, de ótimas tiradas, responsável pelos momentos de maior humor do filme (e de tristeza também). O interessante é exatemente esse humor, irônico, azedo, que se contrapõe à situação de infelicidade. Fica no ar um cheiro de revolta vazia, de geração perdida, de questionamento dos valores e de impotência em afirmar algo para se colocar no lugar.

Ensaia-se uma pretensa luta de classes entre a amiga rica que deu certo, graças ao casamento, com um homem rico, mas idiota, de um lado, e de outro, a mãe drogada, chamada Florência, que afirma preferir não trabalhar, e ser uma "manteúda sem sonhos", como na canção-título do filme. Mas a oposição não se resolve facilmente, para o bem do enredo, percebe-se que as duas têm ainda algo em comum, ambas foram vítimas dos "projetos" que haviam sido traçados para elas na infância. Em certa altura a amiga rica diz que havia se tornado um "projeto sem vida", graças aos "projetos de vida", de que tanto falava a mãe de Florência, uma terapeuta bem sucedida, mas em declínio, um retrato da sociedade argentina, ex-hippie, ex-viciada, que representa a geração anterior.

E como é comum nos filmes hispânicos, a mãe é uma figura central. São elas as causadoras e também as que lidam de alguma forma com os impasses. O pai é uma figura ausente ou em fuga, alguém em "férias permanentes", como se autodefine o pai da pequena Eugênia.

Em suma, ótimas atuações em um roteiro inteligente, sem muitas reviravoltas, e sem recair no excesso de dramaticidade, nem no cinismo cômico.