segunda-feira, 16 de junho de 2008

RESENHA: BLADE RUNNER

Em 2019, o desenvolvimento técnico-tecnológico alcançou o seu ápide. Isso possibilitou a criação de máquinas com aparência e com habilidades mais desenvolvidas que a dos humanos (a esses seres deu-se o nome de replicante). Eles eram utilizados como escravos na colonização de outros planetas. Com a rebelião do modelo Nexus 6, surge o conflito máquina versus homem, onde qualquer replicante que não estiver desenvolvendo a atividade que foi programado passa a ser considerados ilegal, tendo como pena a sua execução.
O capital se utiliza da ideologia e da inversão de valores para mante-los controlados, nesse caso, a memória. Criava-se uma memória para cada um com experiências que eram interessante para o mercado. Então há quatro modelos destacados no filme: a meretriz, projetada para suprir as necessidades sexuais; a bela, com as feições estéticas no modelo padrão, mas programada para lutar; o guerreiro, para conquistar territórios, e; o operário, para gerar a mais valia. Mostrando bem o quadro social necessário para o sucesso do capital.
Os Nexus 6 buscam a longevidade, pois tem apenas 4 anos úteis. Com isso surge uma trama, que tem no seu desenvolver máquina versus predador.
"Um anjo embriagado num disco voador
Jurou que o nosso amor era pecado
Mas a história mostra
Que a gente agrada a deus
Fazendo o que o diabo gosta"

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Manipulo, Logo Existo

As teorias sobre a preferência popular pela televisão são múltiplas. Desde o grego Homero, ao folhetim, o teatro e o filme, as histórias alheias sempre fizeram adeptos e se mostrou altamente competente em captar público.

A televisão tem evidente conotação sociológica. Quando chegou ao Brasil no ano de 1950, recebeu um glorioso lugar de destaque na sala de visitas. A classe dominante soube usar isso muito bem para influenciar o estilo de vida da população, ligando a felicidade à posse de bens supérfluos.

Num país onde a maioria dos habitantes são analfabetos funcionais, não tem o hábito da leitura e nenhum poder aquisitivo para dispendiosos hábitos culturais, a televisão encontrou um poderosíssimo terreno para prosperar, ter prestígio e virar epidemia.

O entretenimento é um elemento primordial para o controle social, a estratégia da diversão consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das grandes decisões políticas e econômicas.
Esse é uma prática historicamente determinada na televisão através de uma série de programas bobos, mas com grande apelo emocional ou cômico, assim como, o futebol (a preferência nacional), e o uso das “gostosonas”.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Questionário para Heterossexuais

1. Que você pensa que causou a sua heterossexualidade?

2. Quando e como você decidiu que era heterossexual?

3. É possível que a heterossexualidade seja apenas uma fase que você possa superar?

4. É possível que sua heterossexualidade derive de um medo neurótico em relação pessoas do mesmo sexo?

5. Se você nunca teve relações com pessoas do seu próprio sexo, não pode ser que o que você precisa é um bom amante do seu próprio sexo?

6. Porque você insiste em ostentar a sua heterossexualidade? Por que você não pode ser simplesmente e ficar numa boa?

7. Parece haver muito poucos heterossexuais felizes. Foram desenvolvidas técnicas que podem ajudar ajudá-lo a mudar. Você já considerou a possibilidade de fazer terapia de aversão?

8. Considerando a ameaça que constituem a fome e a superpopulação, a raça humana poderia sobreviver se todos fossem heterossexuais como você?

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Futuro sem presente

Não sei por que essa onda futurista me assusta. Vejo todos falando em futuro, mas pouco fala-se no presente. Então, existirá futuro sem presente? Tenho muitas dúvidas e poucas respostas. Gostaria de saber porque é tão preocupante os danos futuros se nem conseguimos mensurar nos danos causados no presente. Não que ache que devemos viver “Carpi Diem”, mas ao abrir revistas só vejo como será as relações no futuro, os sonhos do futuro, o que consumirei, ou melhor dizendo, o que me consumirá no futuro.