segunda-feira, 9 de junho de 2008

Manipulo, Logo Existo

As teorias sobre a preferência popular pela televisão são múltiplas. Desde o grego Homero, ao folhetim, o teatro e o filme, as histórias alheias sempre fizeram adeptos e se mostrou altamente competente em captar público.

A televisão tem evidente conotação sociológica. Quando chegou ao Brasil no ano de 1950, recebeu um glorioso lugar de destaque na sala de visitas. A classe dominante soube usar isso muito bem para influenciar o estilo de vida da população, ligando a felicidade à posse de bens supérfluos.

Num país onde a maioria dos habitantes são analfabetos funcionais, não tem o hábito da leitura e nenhum poder aquisitivo para dispendiosos hábitos culturais, a televisão encontrou um poderosíssimo terreno para prosperar, ter prestígio e virar epidemia.

O entretenimento é um elemento primordial para o controle social, a estratégia da diversão consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das grandes decisões políticas e econômicas.
Esse é uma prática historicamente determinada na televisão através de uma série de programas bobos, mas com grande apelo emocional ou cômico, assim como, o futebol (a preferência nacional), e o uso das “gostosonas”.

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