sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Poesia no muro

Hoje, conheci Jefferson Azevedo, artista plástico, poeta e escritor camaçariense.
Desde meus tempos de mocidade ansiava saber quem era o responsável por aquelas páginas solitárias coladas no muro do colégio ao qual estudava. Aquela ação visivelmente inútil me intrigava. Me perguntava porque alguém colaria aqueles papéis compostos por um desenho com linhas simples, uma palavra (POESIA), e o nome da editora (Palavra de Poesia). Já havia desenvolvido várias teses sobre o assunto. A mais nova achava que essa deveria ser uma forma de protestar. Tipo assim: a poesia quer o seu lugar... Pensava que o nome da editora (Palavra de Poeta) fosse um jogo com as palavras para a falta de editoras que publiquem poesias. Mas aí aparece o Jefferson em meu estágio na Cidade do Saber e me presenteia com um pequeno livreto que me remete ao muro do Colégio Maria Quitéria. Ao analisar o livreto de 10 páginas xerocadas e, embelezada com giz de cera vermelho, percebo que a tal editora existe, a responsável é a Rita Celeste, telefone: 9919-8542 (um pouco de merchandising) e acabou com todo o encantamento que existia naquele muro.

Um comentário:

# Poetíssima Prida disse...

Minha nossa, quero conhecer também!
Cheiros minha florzinha!