Fim de ano, as listas dos aprovados no vestibular começam a ser divulgadas. A cada lista divulgada, os aprovados e os reprovados, descobrem sentimentos bem diferentes.
O sonho de alguns alcançados. Do outro lado, no entanto, a sensação de fracasso, junto a necessidade de buscar forças para continuar estudando e tentar novamente no próximo semestre.
O vestibular continua sendo a principal barreira para o ingresso de estudantes na Universidade.
O sonho de alguns alcançados. Do outro lado, no entanto, a sensação de fracasso, junto a necessidade de buscar forças para continuar estudando e tentar novamente no próximo semestre.
O vestibular continua sendo a principal barreira para o ingresso de estudantes na Universidade.
A famosa aplicação de questões de múltipla-escolha tradicionalmente usadas para discriminar aqueles com alto grau daqueles com baixo grau da competência, garante a recompensa daqueles que obtiveram o ‘mérito acadêmico’. “A meritocracia contradiz, tanto quanto qualquer outra oligarquia, o princípio da igualdade que rege uam democracia igualitária”, como diz Hannah Arendt (A crise e a Educação, em Entre o Passado e o Futuro).
Na Universidade Federal da Bahia (UFBA), foram 43.330 candidatos para uma total de 6.996 vagas. Essas 6.996 representam um aumento de 64% no número de vagas, e ainda assim é insuficiente. Se for levado em consideração que a Bahia possui 1.047.774 jovens de 21 a 24 anos votantes, segundo o Superior Tribunal Regional (TSE), fica nítido a disparidade entre a quantidade de vagas e o número de jovens potenciais a cursar a Universidade.
Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), menos de 8 por cento dos jovens brasileiros entre 20 e 24 anos estão matriculados em instituições de ensino superior.
Para os aprovados o alívio e a satisfação de ter consigo uma vaga diante de uma concorrência numerosa. Não é fácil passar. Ter que estudar horas a fio, abdicar de várias coisas que você gosta, para consegui uma cadeira ali.
Na Universidade Federal da Bahia (UFBA), foram 43.330 candidatos para uma total de 6.996 vagas. Essas 6.996 representam um aumento de 64% no número de vagas, e ainda assim é insuficiente. Se for levado em consideração que a Bahia possui 1.047.774 jovens de 21 a 24 anos votantes, segundo o Superior Tribunal Regional (TSE), fica nítido a disparidade entre a quantidade de vagas e o número de jovens potenciais a cursar a Universidade.
Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), menos de 8 por cento dos jovens brasileiros entre 20 e 24 anos estão matriculados em instituições de ensino superior.
Para os aprovados o alívio e a satisfação de ter consigo uma vaga diante de uma concorrência numerosa. Não é fácil passar. Ter que estudar horas a fio, abdicar de várias coisas que você gosta, para consegui uma cadeira ali.
Para os reprovados a sensação de fracasso. “Passei o ano todo estudando para a UFBA. Passar na UFBA é o sonho de muita gente, mas quando peguei o gabarito e vi que não acertei uma questão de matemática foi muito doloroso para mim, minhas chances acabaram ali”, explica Maria Marta Oliveira Neto, estudante do 3° do colégio secundarista e vestibulanda.
“Me sinto injustiçada! Existe a tal da Constituição, do Direito da Criança e dos Adolescente, que diz que todos tem direito de ter acesso a educação. Mas do que adianta ter um direito se no meio dele começam a criar catracas seletivas, dizendo que uns podem ter e outros não”, contesta Silmara Cordeiro (23), vestibulanda da UFBA por 4 vezes.
“Me sinto injustiçada! Existe a tal da Constituição, do Direito da Criança e dos Adolescente, que diz que todos tem direito de ter acesso a educação. Mas do que adianta ter um direito se no meio dele começam a criar catracas seletivas, dizendo que uns podem ter e outros não”, contesta Silmara Cordeiro (23), vestibulanda da UFBA por 4 vezes.
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